Pipas:
Ora, *tom de historiador* porque tirei um curso de Relações Internacionais e tive aí umas 437.487.458.322.135.198.213.131 cadeiras de história e política internacional e cresceu em mim uma imagem romanceada da Rússia de grande potência mundial. E uma pessoa quer-se sempre juntar aos grandes, não é verdade? (Foi a Rússia e Moçambique, que o curso me fez querer conhecer como se fossem a viagem da minha vida. Mas eu não diria que Moçambique me foi contado de maneira a criar em mim a imagem de grande potência ou de grande qualquer coisa, na verdade! Dimensões opostas, portanto.)
Ora, *tom de historiador* porque tirei um curso de Relações Internacionais e tive aí umas 437.487.458.322.135.198.213.131 cadeiras de história e política internacional e cresceu em mim uma imagem romanceada da Rússia de grande potência mundial. E uma pessoa quer-se sempre juntar aos grandes, não é verdade? (Foi a Rússia e Moçambique, que o curso me fez querer conhecer como se fossem a viagem da minha vida. Mas eu não diria que Moçambique me foi contado de maneira a criar em mim a imagem de grande potência ou de grande qualquer coisa, na verdade! Dimensões opostas, portanto.)
Sarita:
Bem … eu diria que foi mais o meu amor pelo Ballet. Ballet que é Ballet é na Rússia. Eu sei – EU SEI – que podia ter sido a seguidora da Margot Fontaine, não fosse a minha querida professora (bem, quando ela nos batia com as sapatilhas nas mãos não era nada querida!) ter a mania das grandezas e fazer uns espectáculos todos XPTO no Tivoli que punham a família toda na Bancarrota. O meu Paiinho refilou e eu disse: “Vou desistir do Ballet”. E desisti. Hoje, quando penso nisso tenho pena e por isso ando à procura de aulas de Ballet para adultos para recomeçar o meu projecto de “Prima Ballerinna”!!!
Bem … eu diria que foi mais o meu amor pelo Ballet. Ballet que é Ballet é na Rússia. Eu sei – EU SEI – que podia ter sido a seguidora da Margot Fontaine, não fosse a minha querida professora (bem, quando ela nos batia com as sapatilhas nas mãos não era nada querida!) ter a mania das grandezas e fazer uns espectáculos todos XPTO no Tivoli que punham a família toda na Bancarrota. O meu Paiinho refilou e eu disse: “Vou desistir do Ballet”. E desisti. Hoje, quando penso nisso tenho pena e por isso ando à procura de aulas de Ballet para adultos para recomeçar o meu projecto de “Prima Ballerinna”!!!
Pipas:
eheheh!... Saritão, a propósito: conta daquela vez em que demos connosco no Bairro Alto, numa rua manhosíssima, num vão de escada ainda mais manhoso, com uma professora em alto apanágio das suas aulas e com alunos que iam da bailarina-frustrada-em-audições-do-conservatório ao gay-moderado! :D))
eheheh!... Saritão, a propósito: conta daquela vez em que demos connosco no Bairro Alto, numa rua manhosíssima, num vão de escada ainda mais manhoso, com uma professora em alto apanágio das suas aulas e com alunos que iam da bailarina-frustrada-em-audições-do-conservatório ao gay-moderado! :D))
Sarita:
Bem!!! G’anda filme. A história do Ballet até começou com a Susana (nossa parceira na ida à Rússia e fã de Ballet também!). A nossa primeira incursão foi ao estúdio da Anna Máscolo que supostamente já foi uma grande bailarina nos tempos dos nossos … avós!!! Só queria que imaginassem a grande ex-bailarina com 4 alunos frustrados por não conseguirem ter capacidades para o conservatório e … FiFi, a cadela! Que dançava ao som do piano … só visto!!!
Bem!!! G’anda filme. A história do Ballet até começou com a Susana (nossa parceira na ida à Rússia e fã de Ballet também!). A nossa primeira incursão foi ao estúdio da Anna Máscolo que supostamente já foi uma grande bailarina nos tempos dos nossos … avós!!! Só queria que imaginassem a grande ex-bailarina com 4 alunos frustrados por não conseguirem ter capacidades para o conservatório e … FiFi, a cadela! Que dançava ao som do piano … só visto!!!
Pipas:
:D))) Bom, deixa-me só meter mais uma colherada nesta do “porquê a Rússia e não, sei lá, Benidorm?”: HÁ O MEU AMIGUINHO LOURENÇO! O freek da literatura, da escrita e da música. Tudo sobre ele no Nascer do Sol. Uma vez, em conversa, “ah e tal, porque tenho umas lacunas na leitura, ainda me faltam uns quantos clássicos” (isto eu), e diz ele “nunca leste o Dostoiévski?” e eu O_O *engolindo em seco* Passou-me um calhamaço azul de mais de quinhentas páginas prós braços e disse-me “toma lá e alimenta-te, bandalha!” – NÃO! :D É mentira. Isto era outra coisa…. :D)) - Mas, enfim, o tom foi esse, o tom do “toma lá e cultiva-te”, que, comigo, foi como quem dissesse “toma lá e vicia-te”! O Idiota (o livro, não o Lourenço) andou comigo pra todo o lado durante uns tempos (500 páginas ainda é um bocado…) e no fim ficou lá em casa pra sempre. Ao Lourenço, comprei-lhe um Idiota novo, tal era o estado em que tinha ficado o dele (com areia da praia, com nódoas de fruta, com os cantos descascados, enfim, vicissitudes de livro que é adorado). Além disso, uma pessoa quando gosta muito de uma coisa, já não quer devolver. Eu podia muito bem ter sacudido a areia, devolvido o livro e ter ficado então com o novo, certo? Errado. Aquele foi o que eu li, era aquele que fazia sentido ter para mim. E se não tivesse gostado tanto, e se não tivesse desenvolvido aquele sentimento Magnum do “é meu, é só meu, é todo meu”, sou tão forreta que também nunca iria comprar um novo, nem para mim nem para ele!
:D))) Bom, deixa-me só meter mais uma colherada nesta do “porquê a Rússia e não, sei lá, Benidorm?”: HÁ O MEU AMIGUINHO LOURENÇO! O freek da literatura, da escrita e da música. Tudo sobre ele no Nascer do Sol. Uma vez, em conversa, “ah e tal, porque tenho umas lacunas na leitura, ainda me faltam uns quantos clássicos” (isto eu), e diz ele “nunca leste o Dostoiévski?” e eu O_O *engolindo em seco* Passou-me um calhamaço azul de mais de quinhentas páginas prós braços e disse-me “toma lá e alimenta-te, bandalha!” – NÃO! :D É mentira. Isto era outra coisa…. :D)) - Mas, enfim, o tom foi esse, o tom do “toma lá e cultiva-te”, que, comigo, foi como quem dissesse “toma lá e vicia-te”! O Idiota (o livro, não o Lourenço) andou comigo pra todo o lado durante uns tempos (500 páginas ainda é um bocado…) e no fim ficou lá em casa pra sempre. Ao Lourenço, comprei-lhe um Idiota novo, tal era o estado em que tinha ficado o dele (com areia da praia, com nódoas de fruta, com os cantos descascados, enfim, vicissitudes de livro que é adorado). Além disso, uma pessoa quando gosta muito de uma coisa, já não quer devolver. Eu podia muito bem ter sacudido a areia, devolvido o livro e ter ficado então com o novo, certo? Errado. Aquele foi o que eu li, era aquele que fazia sentido ter para mim. E se não tivesse gostado tanto, e se não tivesse desenvolvido aquele sentimento Magnum do “é meu, é só meu, é todo meu”, sou tão forreta que também nunca iria comprar um novo, nem para mim nem para ele!
Sarita:
Tens de criar um Blog só para ti! TU MERECES!!!
Tens de criar um Blog só para ti! TU MERECES!!!
Pipas:
ai, caraças, que só agora vi o teu comentário final!
*corar*
Achas que sim? alguma vez? eu nem sei fazer aquelas cenas do >kjdfh><>escrever o que se quer *>
*corar*
Achas que sim? alguma vez? eu nem sei fazer aquelas cenas do >kjdfh><>escrever o que se quer *>
3 comentários:
Estou a adorar o vosso blog, e tb concordo: "Pipas pró palco!"...que é como quem diz..."Pipas cria o teu blog!"
um beijinho grande e boa viagem!
Rita
(vou continuar atenta!)
És grande, Tititi! :)
E também és a primeira a estrear os comments aqui do tasco, fico muito contente com mui'nobre primeira comentadora. Obrigada.
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